03 novembro 2012

Gêneros: um diálogo entre comunicação e linguística

A noção de gênero tem estudos avançados tanto no campo do jornalismo como no campo da linguística. Nós, entretanto, temos conversado muito pouco. Com o intuito de desenvolver esse diálogo, teremos uma mesa coordenada na próxima semana (10 de novembro) no 10º Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPJOR).

Fazem parte da mesa o professor Adair Bonini (UFSC), pesquisador da noção de gêneros jornalísticos, tem se dedicado atualmente à Análise Crítica de Gêneros (ACG) - resultado da fusão de dois campos: Análise de Gêneros Textuais e Análise Crítica do Discurso; Francisco de Assis (ESPM, UMESP), doutorando e pesquisador da noção de gênero jornalístico, tem escrito sobre a teoria funcionalista e classificatória, estudando o gênero diversional e conduzindo o GP de Gêneros Jornalísticos com seu orientador, professor José Marques de Melo, na Intercom; Najara Ferrari, atualmente faz estágio pós doutoral na UFSM, está pesquisando o discurso de popularização da ciência e gêneros audiovisuais; e eu, que tenho caminhado para as teorias do jornalismo, com noções e proposições importantes para a compreensão de gêneros jornalísticos, mas que tem estado fora destes estudos.

Os artigos, em breve estarão nos anais, já podem ser lidos aqui:

Análise crítica de gêneros jornalísticos
Adair Bonini

Gêneros e formatos jornalísticos: critérios e escolhas na obra de José Marques de Melo
Francisco de Assis

O bate-papo na entrevista: formato de gênero audiovisual no processo de popularização da ciência
Najara Ferrari Pinheiro

Teorias de jornalismo para gêneros jornalísticos
Lia Seixas

Estará presente no debate a professora Rosiméri Laurindo (FURB), pós doutoranda em Comunicação na UMESP com professor Marques de Melo, está pesquisando a noção de autor-jornalista e autor-marca nos gêneros jornalísticos da Globo.

No site do evento, a programação completa.


Site dedicado ao estudo dos gêneros jornalísticos. Criado durante nossa tese de doutorado, 2005. Esse novo layout abre um novo ciclo de estudo, pesquisa, descobertas sobre esse tema tão caro à prática jornalística e ao conhecimento sobre o jornalismo.

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